Oláááááá arquitetos!!!
Hoje venho relatar nossa aula externa ao Vale do Anhangabaú junto com a professora e paisagista Miriam Escobar. O intuito dessa visita foi conhecer um pouco da história do centro de SP, além de registrar algumas paisagens urbanas nos incentivando a exercitar o traço e ainda, desenvolvermos um trabalho ao longo do semestre. UFA! Não é pouca coisa não... essa vida de estudante não é fácil! rsrs
Bom, a aula se inicia em frente ao majestoso Teatro Municipal do Anhangabaú. Simplesmente lindo, com esculturas mitológicas espalhadas pela sua fachada no estilo neoclássico e que representa a grandiosidade da arte, seja ela cantada ou escrita *-*
E é claro que não podia faltar foto da mulherada reunida... kkk
E uma minha é claro... rsrs
Depois seguimos para a praça Ramos de Azevedo onde além de conhecer, fizemos nosso primeiro Sketche do dia :D
A crença local diz que se segurar a mão dessa estátua a pessoa terá muita sorte na vida, por isso um desgaste maior nessa região.
Escultura da Glória (cantora lírica que cantava no teatro) cercada por cavalos alados, figuras da mitologia grega.
Um patrimônio lindo porém abandonado e tomado pelos moradores de rua. :/
As esculturas expostas na praça Ramos de Azevedo é um presente do escultor italiano Luiz Brizzolara. A fonte inspirada na Fonte de Desejos de Roma, é uma homenagem da comunidade italiana ao Centenário da Independência do Brasil. Já havia uma fonte no local desde a inauguração do Teatro Municipal e da praça Ramos de Azevedo em 1911. Em 1922, Luiz Brizzolara dá à fonte sua forma atual, incluindo o Monumento a Carlos Gomes e acrescentando ao conjunto 12 esculturas, em mármore, bronze e granito, representando a música, a poesia e alguns dos personagens das óperas mais famosas de Carlos Gomes.
Depois, seguimos para a grande praça do Vale do Anhangabaú que é um projeto de revitalização (proposta vencedorora do concurso promovido pela prefeitura de SP - Co-autores da Arq. Rosa Kliass e Arquiteto Jamil Fouri), o projeto proporcionou a reconquista dos pedestres, a ligação das rodoviárias norte-sul, acesso às estações de metrô, além, de criar um espaço público agradável.
Descrição: Planta detalhada do Vale do Anhangabaú – Acervo Quapá Coleção:Quapá Autor da Imagem:MACEDO, Silvio Autor da Obra: JAMIL K.KFOURI, Rosa g. Kliass Jorge Wilheim (Imagem retirada do site ARQUIGRAFIA)
Depois, seguimos para o Centro Cultural dos Correios, um edifício lindo e bem preservado, é uma mistura do antigo com o presente... Vamos dar uma olhada nas fotos:
E por último, mas não menos importante, visitamos a Praça das Artes, que é um complexo cultural
dedicado à música, dança, ao teatro e
exposições. Criada como
extensão das atividades do Theatro Municipal suas características arquitetônicas indicam que sua vocação vai além da música e dança eruditas. Em
contraponto à arquitetura e tradição do Theatro, a Praça conecta-se à cidade e busca apresentar, principalmente, iniciativas
contemporâneas nas artes.
O espaço escolhido para
a construção da Praça das Artes foi um terreno em forma de ‘T’, que liga a Rua
Conselheiro Crispiniano à Avenida São João e o Vale do Anhangabaú. O objetivo
era criar um espaço que contornasse o antigo prédio tombado do Conservatório
Dramático e Musical de São Paulo e se apresentasse de forma mista como edifício
e praça. A Praça das Artes é parte da revitalização cultural do centro
histórico de São Paulo e resultado de uma parceria entre o arquiteto Marcos
Cartum, do Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da
Cultura, e o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz. A
primeira parte do complexo foi inaugurada em dezembro de 2012 em uma área de 29
mil m² e passou a ser
ocupado em 2013.
UFA! Este post ficou gigante e ainda tem mais... mas vou deixar para a próxima! rsrs
Um grande abraço, até mais!
Miriam Kamazaki