terça-feira, 25 de abril de 2017

Sobre co-existir...

Você já teve a sensação de que co-existe? Ou sendo mais clara, a sensação de assistir os outros existirem e você estar sempre na platéia vendo eles brilharem como protagonistas e você... sendo, só o expectador??

Já pensou sobre isso?

Não que eu pense nisso diariamente, mas quando paro para refletir fico imaginando em que lado estou. Muitas e muitas vezes tenho a sensação de estar apenas vivendo para sobreviver e não vivendo verdadeiramente. Mas o que isso quer dizer?

Desde sempre tenho uma teoria formulada e criada por mim.. kkk Que nós viemos a este mundo para Viver (com V maiúsculo). Afinal, qual o sentido da vida se for apenas nascer, crescer, trabalhar, pagar as contas e morrer??? Se a vida é só isso, me desculpem... mas é uma droga! E sabe o que é mais triste? É que a maioria das pessoas passam suas vidas dessa maneira e acham normal... eu disse N-O-R-M-A-L.

Ai você entra no sr. google e tem milhões de textos dizendo: LARGUE TUDO, vá viajar! Conhecer o mundo, basta ter coragem. Ou, Pessoas que mudaram de vida fazendo o que gostam!!

Certo.. quantas mensagens inspiracionais e histórias de sucesso! Aí volto a me perguntar.. como posso fazer isso? Como reassumir minha própria vida, fazer o que gosto, conhecer as maravilhas desse mundo que nos foi doado por Deus???  Quase entro em colapso...

Parece tão fácil para algumas pessoas...mas vamos lembrar que 99% das pessoas tem famílias para sustentar, filhos, casa, carro... Como se livrar disso tudo e sair em busca de novas oportunidades? Como esquecer seus compromissos e voar para os seus sonhos? 

Me considero uma pessoa sonhadora mas com pés no chão... não sei se isso é o mal dos taurinos, mas dizem que eles não gostam de se aventurar, arriscar.. só fazem o que realmente lhes trazem segurança. E eu sou exatamente assim. E aqui fico esperando "aquela" oportunidade segura.

E nesse tempo de espera, vejo o tempo passar e escorrer pelos meus dedos... vejo pessoas conseguindo o que tanto almejam e eu ali.. parada. Tento olhar de outra forma, de dizer que estou sendo ingrata que devo olhar ao redor e enxergar todas minhas conquistas (que não foram poucas, eu sei.) Entre elas, a maior de todas que é estar cursando minha tão amada faculdade de arquitetura. Uma conquista gigantesca se analisarmos o contexto da minha família que agora não vem ao caso... 

Uma vez uma amiga me disse que tudo na vida tem seu tempo e que principalmente Deus, sabe de todas as coisas. Tento me apegar nessas palavras quando bate o desespero, pois sei que nada é quando a gente quer e sim quando estivermos preparados para receber essa vitória. Esse período de estudante é angustiante mesmo, percebi que muitos amigos que conheço passam por essa fase de ansiedade, de coexistência, de dúvidas e indagações... afinal, tudo que vem DEPOIS da faculdade é uma incógnita, é um futuro coberto com venda que não temos a mínima ideia do que será.. e talvez por isso me sinto tão perdida... costumo acreditar que minha vida vai começar (de fato) após os 5 anos do curso. kkkk. Um pensamento meio louco, porém é real. O que me resta é esperar passar esse período para depois sim, pensar o que fazer, para onde vou e como vou... rsrs

Bom, se você estava esperando um texto com respostas, me desculpem, mas esta eu não sei, se alguém souber, por favor me fale! rsrs

Compartilho esses pensamentos aqui numa forma refletir sobre sentido das coisas, de nossas vidas e pensamentos, e quem sabe encontrar alguém está passando por esses mesmos questionamentos...   Fora que às vezes preciso esvaziar um pouco meu cérebro que não para de produzir informações a toda hora..Muitas vezes parece que ele vai explodir de tanto pensar, pensar e pensar.. kkk

Acho que é isso pessoal...
um beeeeijo,

Miriam Kamazaki





quarta-feira, 19 de abril de 2017

Reconstrução de Berlim

Olá meu povooooooooo!! Tudo em riba?

E a saga dos trabalhos acadêmicos continua... Dessa vez o trabalho é de Planejamento Urbano com o professor Elvis Vieira. Os temas sobre intervenções urbanas foram divididos entre os alunos e o nosso grupo ficou com a RECONSTRUÇÃO DE BERLIM após a 2ª Guerra Mundial.



Antes de começarmos a falar da reconstrução em si, vamos falar um poucos de alguns fatos importantes para entendermos todo o processo desde o pré guerra até os dias atuais.

#O ARQUITETO DE HITLER

Acreditem minha gente, apesar de todos os feitos malignos de Hitler, ele era amante das artes... inclusive passou a mão em várias obras durante o seu comando. E além das peças, ele também tinha um arquiteto, chamado ALBERT SPEER. 

Foi o arquiteto-chefe e ministro do Armamento do Terceiro Reich. Conhecido como "O bom nazista", ele assumiu todas as responsabilidades por seus atos cometidos durante o regime nazi nos Julgamentos de Nuremberg. Speer entrou para o Partido Nazista em 1931. Com grande talento na arquitetura, rapidamente se tornou uma das pessoas mais próximas de Hitler. O ditador designou Speer para a construção de diversas obras, incluindo a Chancelaria do Reich. Speer também fez planos para a reconstrução de Berlim, com grandes edifícios, amplas alamedas e renovação do sistema de transporte.
Como Ministro do Armamento, Speer foi responsável pela grande produtividade da Alemanha neste setor nos anos finais da 
Segunda Guerra Mundial. Em 1946, ele foi julgado em Nuremberg e sentenciado a 20 anos de prisão por sua participação no regime nazista, principalmente pelo uso de trabalho escravo nos campos de concentração. Após sair de Spandau em 1966, Speer publicou dois best-sellers autobiográficos. Speer morreu de causas naturais em 1981.

No final dos anos trinta Hitler e Speer queriam reorganizar Berlin chamado Germania projeto faraônico que se desenvolveu ao longo de uma avenida central. Fonte: Site Garcia Barba acesso em 22/02/2017

Projeto de Albert Speer inspirado no Panteon – Fonte: Site Index Grafik – Albert Speer Theorie des ruines
"O propósito do Hitler era criar efeitos temporais e testemunhas duradouros. Ele costumava dizer que, se, em poucos séculos, o império entrou em colapso, as ruínas de nossos edifícios ainda testemunham a força ea grandeza de nossa fé. Nunca lhe ocorreu que ele iria perder um tão bom quanto outro. Quando seu reinado em colapso depois de apenas alguns anos, palácios e arenas - em seus olhos a história de salários - tinha caído também. " - Albert Speer de 1978 cit. Albert Speer: Architecture 1932-1942 , p.10-

#INFOBOX



Depois de conhecermos o queridinho do Terceito Reich, vamos falar um pouco da Infobox (ou Caixa de Informações, como vocês preferirem).

O pavilhão vermelho foi projetado por Schneider und Schumacher como uma estrutura temporária para fornecer informações sobre, e uma estação de visualização para, a construção em torno de Potsdamer Platz .
Pretende-se que o edifício permaneça em vigor até 2005. A sua natureza provisória é expressa pela sua leveza visual (está a oito metros acima do solo em tubos de aço irregularmente colocados), mas também por uma exuberância que não é comumente vista em Berlim Supõe que sua cor vermelha brilhante foi aprovada porque não estará ao redor por tanto tempo.
Dentro da caixa de informações estão um número de espaços de exposição, um livro e loja de presentes, e uma série de grandes janelas que molduras vistas para o canteiro de obras na Potsdamer Platz. As exposições no interior proporcionam uma excelente orientação para a construção a ser realizada em Berlim. Por uma pequena taxa, os visitantes podem subir uma escada de tesoura para um deck de observação no telhado do edifício.

#AGORA SIM VAMOS AO CONTEXTO HISTÓRICO PARA ENTENDER:

Em 1237 é fundada Berlim no vale do Rio Spree. E em meados do século XV, os eleitores de Brandenburgo escolhem as aldeias de Kölln e de Berlim como sede do seu poder. Entre 1701-1871     acontece um grande desenvolvimento do comércio e indústria – crescimento do subúrbios exteriores. Chegando a 500mil em 1870. Com isso houve uma extensão do eixo que liga os campos de caça reais a cidade e a construção do Portal de Brandenburgo. E é nesse mesmo ano que surge a Capital da Alemanha unificada, que se mantém assim até 1945, quando a mesma perde a Segunda Guerra Mundial.
            Antes disso, em 1919, logo após a Primeira Guerra é implantada a Republica de Weimar. E em 1920 surge o Plano de unificação da Grande Berlim (Gross Berlin), que teve como propósito a unificação dos subúrbios residenciais do século XIX em torno do centro histórico. Com isso, entre os anos de 1933 e 1945 já se tem uma população de 4,5milhões de habitantes.
            No ano de 1935 começa o Plano de Hitler em Speer, para a Grande Alemanha, mas e 1945 ela é invadida e derrotada. Tendo como prejuízos 10km² arrasados por bombardeios (13% de Berlim) e cerca de 70mil edifícios sofreram avarias e 10% das construções foram totalmente devastadas.
            No mesmo ano da derrota, a Alemanha é tomada pelos países vencedores e dividida em 4 zonas de ocupação: francesa, britânica, americana e soviética - após um acordo feito na Conferencia de Potsdam. Posteriormente, em 1949, houve uma nova divisão:
- Republica Federal Alemã (Alemanha Ocidental), com a capital em Bonn, sob influencia dos Estados Unidos;
- Republica Democrática Alemã (Alemanha Oriental), com a capital em Berlim, sob influencia da União Soviética.
            O crescente clima de hostilidade por ambos os lados levou também a divisão de Berlim. Então em 1961, por iniciativa do bloco soviético, foi construído o Muro de Berlim, de um lado Berlim Ocidental (capitalista); do outro Berlim Oriental (socialista), que ficou sendo a capital da Alemanha Oriental.
            Na data de 9 de novembro de 1989, após um anuncio oficial, houve a abertura das fronteiras. Essa decisão apresentou a queda do Muro de Berlim. E em outubro de 1990, a reunificação política das duas Alemanhas era concluída. Então em 1991, o Parlamento vota o retorno da capital alemã para Berlim.
(Fonte: Trabalho de pesquisa Donária Gomes Mendes de Oliveira e Stéfanie Mayumi Maia Yokogawa)

#POTSDAMER PLATZ 
Oi? Esse nome estranho aí, é da praça central de Berlim, é um local considerado como o Eixo da cidade e que inclusive o muro passou bem no meio repartindo-a, onde metade ficou para a Berlim Ocidental e a outra metade para Berlim Oriental.
Com o término da guerra e a divisão da Alemanha, a Potsdamer Platz ficou quase completamente devastada.
Potsdamer Platz logo após a IIGM – 1946 (Fonte: dieter-alfer.de)
Os aliados dividiram a cidade de Berlim em setores e a Potsdamer Platz ficou conhecida como “esquina dos três países”, dividida entre França, Inglaterra e EUA – e por isso detentora de um grande e vivo mercado negro. Com o bloqueio de Berlim, em 1948, foi delineada uma marca de separação no chão dividindo o setor soviético dos três setores ocidentais.
Após a reunificação alemã , em 1991, a queda do primeiro trecho do muro viria a ser o local da praça ponto fundamental de interesse na dinâmica da cidade. A arquitetura colaboraria na construção de uma ideologia econômica e política. Isso se deu devido a sua importância representativa que atenderia as necessidades da imagem do estado alemão reunificado e principalmente dos empreendedores dos projetos, ou seja, de corporações multinacionais do porte das Sony, Daimler-Benz e Brown-Bovery, além da contrapartida estatal de 5 bilhões de marcos em infraestrutura.
A construção do lugar contou com a presença de muitos dos arquitetos do star system: Renzo Piano e Richard Rogers estiveram em escritórios, residências “exclusivas”, no Cassino, no Music Hall; Isozaki no Banco de Berlim, Cinemas, Hóteis; Moneo também em escritórios e no Hyatt Hotel.


Potsdamer Platz é uma das expressões mais emblemática do “novo jeito de fazer cidades” no contexto das cidades globais, um exemplo do que Otilia Arantes classifica como “micro-cidade evento”.
Os projetos construídos demonstram a permanência da oposição entre a reconstrução da historia e a projeção do futuro deslocada para a superfície da imagem. Estavam em debate e constante fricção duas “vertentes” do pensamento urbano. De um lado a exploração de um uso extensivo de torres elevadas, simbologia do progresso e do poder; de outro o seguimento de um padrão já existente buscando um resgate do histórico e com isso, um respeito ao gabarito de 22 metros, limite este que foi por fim desrespeitado.

Cine IMAX, Renzo Piano, Potsdamer Platz, Tiergarten, Cúpula, Arquitectura moderna.  Fonte: Site Framepool
 
Heatre at the Potsdamer Platz by Renzo Piano. Fonte: Site Panoramio

Edifícios de Richard Rogers e trecho do parque linear. Fonte: Framepool

A questão relativa a criação de um local como imagem acabou por transformar a PotsdamerPplatz em uma “mini-cidade”, utilizando-se da expressão de Arantes . variedade de funções, espaços construídos e símbolos criaram uma urbanidade monumental e pouco acolhedora. O que se constata atualmente , como a mesma autora ressalta, é uma grande quantidade de residências e escritórios ociosos, ocupando um local que seria um dos focos do sonho de Berlim transformada em uma cidade global. Alem disso, tem-se o fato da pequena porcentagem de 20% exigida para habitação. Em suma, o espaço público foi privatizado e controlado por grandes corporações nas quais os não-consumidores são excluídos do projeto.
Essa arquitetura denominada por Sassen como corporativa expressa o desenvolvimento tecnológico e a eficiência, ilustrando as microtecnologias do poder de valores culturais e sociais impostos pelas grandes empresas. Nesse sentido, Sassen aponta a arquitetura como algo determinante dessa forma de espacialização que apropria e restringe o espaço urbano.
Sendo assim, em vista do caráter seletivo, espetacular e descontextualizado dos projetos, as construções de Potsdamer Platz tem dificuldade em se inserir na cidade como totalidade e de contribuir com a elaboração de uma identidade berlinense a nível do cidadão comum.
A Potsdamer reconstruída pouco guarda da memória coletiva da cidade, se alinhando claramente aos propósitos de mercado em detrimento da história do lugar.

Esse trabalho foi elaborado em grupo, com minhas amigas e parceiras de faculdade <3 Gostaria de aproveitar e convidar vocês a conhecer o INSPIRARCH, um projeto nosso que hoje é uma página para compartilhar nossas experiências enquanto estudantes e no futuro se tudo der certo, será nosso escritório :)
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e no INSTAGRAM: @inspir.arch :D

Equipe:
CAMILA  FERREIRA
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ISABELLE GONÇALVES
MIRIAM   KAMAZAKI
SUE ELLEN  GOMES
THAIS SANTANA




Bom, acho que é isso pessoal!
Espero que tenha ajudado :D

Miriam Kamazaki



quarta-feira, 12 de abril de 2017

Primeiro trabalho do sexto semestre de arquitetura!

Olá futuros arquitetos!!! :)

Hoje venho contar um pouco sobre nosso primeiro trabalho do 6º semestre de arquitetura na Universidade Braz Cubas (FAUUBC). 
Bom, na disciplina de Projeto Integrador e Arquitetônico, fizemos um estudo de caso sobre unidades de habitação do mundo inteiro. Nosso tema foi a Unidade de Habitação de Marseillé cujo autor da obra foi o arquiteto Le Corbusier (grande arquiteto francês considerado o "pai" da arquitetura moderna). 




Após o fim da segunda guerra mundial, a Europa ficou devastada e com isso grandes planos urbanos foram necessários para amortizar tantos danos.  As unidades de habitação são grandes edifícios modulares, originados de um programa de reconstrução do governo francês. A primeira unidade implantada, e a mais   famosa delas foi a unidade de Marselha, da qual também ficou conhecido como Cité Radieuse (cidade radiosa), visto que procurava recuperar em um edifício monumental e dinâmico a vida urbana.

A realização da unidade de habitação Marselha tinha como conceito o foco na vida comunitária de todos os moradores, Le Corbusier imaginou uma “cidade jardim vertical”, onde é possível habitar, divertir-se, viver e socializar. Nela podemos encontrar reproduções de vários elementos que compõe uma cidade, como uma rua central que dá acesso a uma área comercial criada para os próprios moradores dando a eles acesso a correio, açougue, lavanderia, peixaria, banca de jornal, cabeleleiro, pequeno hotel para abrigar eventualmente hospedes dos moradores etc.. E na cobertura foram criados creches e espaço de lazer, com piscinas, ginásio e etc.
Hoje em dia a unidade de habitação conserva seu uso original, com exceção dos quartos de hospedes que se tornaram um hotel chamado “le corbusier” em homenagem ao arquiteto.



A implantação que não seguiu o desenho da avenida principal e sim a orientação solar, o que resultou numa construção que tem uma organização para o aproveitamento dos recursos naturais como ventilação e iluminação.


Fonte:  PLANTAS E CORTES DO EDIFÍCIO MARSELHA  (Fonte: Livro Conjunto Habitacionais do século XX)
A tipologia dos apartamentos dispõem-se de maneira interessante com o objetivo de trazer mais moradias para muitas pessoas que ficaram desalojadas devido a guerra mundial. Este projeto trouxe consigo um sistema duplex que permitiu minimizar a utilização da circulação comum, ganhando maior espaço dentro de cada apartamento, eles são estreitos para que possam  ter acesso a luz natural, além, de possuir pé direito duplo que auxilia na ventilação e iluminação do mesmo. Os apartamentos são interconectados em pares, ao redor de um corredor de acesso central, foi projetado para atender famílias de 1 a 8 pessoas, apesar de pequenos, com 98m² e com 3,66m de largura, os aptos atravessam completamente o bloco, a variação nos tipos das unidades incluem: apartamentos de 2 dormitórios e apartamentos quitinetes (único sem pé direito duplo na sala de estar), na época a dotação de calefação central, ar condicionado parcial, dutos de lixo e geladeira em todas as cozinhas elevou o padrão de serviços.

PROJETO: PLANTA BAIXA E CORTE MODELO DOS APARTAMENTOS (Fonte: Le Corbusier 1910 – 1965 – p.145)

O modulor foi, pois, concebido como um instrumento regulador de medidas da escala humana universalmente aplicável. Possuía duas escalas interrelacionadas, as séries azul e vermelha, cujas medidas governavam o dimensionamento de todos os artefatos interiores e mesmo exteriores do edifício. 
Em todo o projeto le corbusier aplicou seus estudos sobre modulor, criação onde teve muita importância nos períodos pós guerra, pois havia uma grande necessidade de abrigar um considerável numero de pessoas, e esse sistema possibilitou a construção de grandes blocos habitacionais, onde todos os espaços foram pensados e projetados dentro das proporções humanas, projetou não somente o edifício mas também todos os elementos internos do mesmo, considerando sempre a idéia da maquina de morar, onde a funcionalidade e o conforto ambiental são prioridades.

O edifício é composto por 18 pavimentos com 337 apartamentos de 23 tipos, com seu sistema de acesso engenhoso, que utiliza corredores apenas nos andares 2, 5, 7, 8, 10, 13 e 16.
Os equipamentos de uso comum incluem lavanderias com máquinas de lavar elétricas, uma creche, um jardim de infância e um restaurante, e invés de dormitórios para hóspedes nos apartamentos, o bloco dispõe de um hotel com 18 apartamentos.

COBERTURA. (Fonte: Site Vitruvius )

O terraço tratado com paisagismo tem parque infantil e piscina para crianças, uma pista de corrida e uma academia de ginástica ao ar livre, além de vistas espetaculares. Há também lojas, uma enfermaria, uma farmácia e um bar dentro do bloco.
Os apartamentos para famílias de 4 pessoas tem em média 98m², com apenas 3,66m de largura, os apartamentos atravessam completamente o bloco e tem varandas em ambos os lados. O apartamento individual surge na sobra do jogo de volumes feito pelos mezaninos nos apartamentos, e tem cerca de 35m².


Sistema construtivo
A forma do edifício assemelha-se a um navio a vapor, no estilo brutalista com o uso de concreto aparente e elementos, é composto por dois sistemas construtivos diferentes, a macro estrutura do edifício é formada por vigas e pilares e concreto armado em in loco formando uma grelha estrutural conectado ao solo por pilotis, formado por componentes pré-fabricados como brises de concreto que ajudam a conter a insolação. O prédio sustenta-se em cima de pilotis que nascem no térreo recuados em relação à fachada.
Estavam presentes em seu projeto as principais diretrizes modernistas, o conjunto segue os 5 pontos da arquitetura de le corbusier, que são os pilotis no térreo, janelas em fitas, terraço jardim, planta livre e fachada livre.
Ventilação e insolação
Uso de um sistema de distribuição do ar por meio de dutos de entrada e saída, brise solei na sacada para proteger da luz, do calor , e permite a ventilação cruzada

 Os balcões com brises-solei geram espaços de estar externos em ambos os lados. Originalmente o edifício apresentava um andar intermediário com pé-direito duplo, com lojas e serviços; os pavimentos de cobertura são comunitários e ocupados por muitos equipamentos de lazer e saúde.

Esse trabalho foi elaborado em grupo, com minhas amigas e parceiras de faculdade <3 Gostaria de aproveitar e convidar vocês a conhecer o INSPIRARCH, um projeto nosso que hoje é uma página para compartilhar nossas experiências enquanto estudantes e no futuro se tudo der certo, será nosso escritório :)

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CAMILA  FERREIRA
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Bom, acho que é isso pessoal!
Espero que tenha ajudado :D


Miriam Kamazaki